A identidade do futuro da moeda digital brasileira acaba de ser revelada. O Banco Central do Brasil, em um anúncio recente, revelou o nome e a aparência da sua moeda digital de banco central (CBDC). Passando a ser reconhecida como “Drex” em vez de “real digital”, a nomenclatura foi meticulosamente escolhida para refletir seu propósito e origem.
A origem do nome “Drex” tem significado multifacetado. Os caracteres “D” e “r” são uma homenagem ao termo Real Digital. Adicionalmente, o “e” está relacionado ao seu formato eletrônico e o “x” simboliza o caráter contemporâneo e o elo tecnológico, especialmente em relação à tecnologia de contabilidade distribuída (DLT).
Essa identidade não se limita apenas ao nome. A imagem que representa a Drex é igualmente simbólica. No seu logotipo, a metamorfose da moeda brasileira, o real, para sua contraparte digital é denotada por duas setas. Essas setas, junto com a transição de cores de azul para verde, indicam uma “transação concluída”.
No entanto, a Drex já levantou algumas sobrancelhas antes de seu lançamento oficial. Em uma investigação, Pedro Magalhães, fundador da Iora Labs e especialista em blockchain, sugeriu que há funções dentro do código Drex que podem dar a uma entidade a capacidade de congelar ativos ou até mesmo diminuir saldos.
Esse poder centralizado do CBDC também foi discutido no ano anterior por Fabio Araujo, um economista associado ao Banco Central, que argumentou que a introdução da Drex poderia atuar como uma salvaguarda contra possíveis corridas bancárias no Brasil.
