A Binance ainda é a maior exchange de criptomoedas do mundo. Entretanto, em 2023, ela perdeu parte de sua participação de mercado para rivais, que aproveitaram a oportunidade para crescer.
O relatório da TokenInsight, publicado em 17 de janeiro, mostra com detalhes essa situação.
A fatia de mercado da Binance, que começou o ano em 54,2%, encolheu até 48,7% em dezembro.
Qual o motivo disso? A justiça norte-americana, na forma de um processo movido pela SEC.
A onda de turbulência atingiu seu clímax com a carta de renúncia do CEO Changpeng Zhao (CZ), levando a um mergulho de 32% na participação de mercado da Binance.
No vácuo deixado pela empresa, duas exchanges conseguiram se destacar: OKX e Bybit.
A OKX, com um aumento de 4,3%, tornou-se a principal beneficiária da instabilidade da Binance. Ao mesmo tempo, a Bybit conquistou 2,2% do mercado.
Enquanto as exchanges centralizadas viviam um momento incerto, as exchanges descentralizadas (DEXs) mantiveram sua ascenção, ocupando cerca de 2,83% do volume total de negociações em 2023.
O primeiro trimestre foi a temporada de ouro para as DEXes, com um pico de 2,98% de participação de mercado, coincidindo com o maior volume de transações do ano. Mas, a euforia logo deu lugar a uma correção, com o volume e a participação de mercado diminuindo nos trimestres seguintes.
No cenário das DEXs, dois nomes se destacam. A Orca, impulsionada pelo ressurgimento do ecossistema Solana, viu sua participação de mercado subir para 9,22% até o final do ano.
Já a PancakeSwap V3, com o lançamento de sua versão aprimorada em abril, conquistou o quarto trimestre com um volume de trading diário quatro vezes superior ao de sua versão anterior.