Bitcoin alcançou um patamar de valor de mercado surpreendente ao se aproximar dos maiores gigantes corporativos globais, reforçando seu impacto no cenário financeiro. Hoje, a criptomoeda possui uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 1,74 trilhão, resultado obtido em menos de 15 anos, um tempo impressionantemente curto em comparação com outras corporações de renome.
Para entender a relevância desse avanço, vale comparar o crescimento do Bitcoin com o de empresas icônicas como Apple, Microsoft e NVIDIA. A Apple, criada em 1976, demorou mais de quatro décadas para alcançar US$ 1 trilhão em valor de mercado, atingindo essa marca em 2018, e em 2020 dobrou para US$ 2 trilhões.
A Microsoft, fundada em 1975, também levou mais de 40 anos para alcançar o marco de US$ 1 trilhão, o que ocorreu em 2019. Já a NVIDIA, um nome central em processamento gráfico e inteligência artificial, foi fundada em 1993 e só atingiu o patamar de US$ 1 trilhão em 2023, após 30 anos de sua criação.
Em contraste, o crescimento do Bitcoin foi impulsionado rapidamente pela crescente adoção global e pelo interesse crescente de investidores institucionais, que veem a criptomoeda como uma reserva de valor única e descentralizada. Isso coloca o ativo digital próximo de corporações poderosas como Amazon e Saudi Aramco. A Amazon, conhecida por transformar o varejo e o setor de computação em nuvem, possui uma capitalização de US$ 2,17 trilhões. Já a Saudi Aramco, uma das maiores empresas estatais de petróleo, tem seu valor de mercado estimado em US$ 1,8 trilhão.
No topo da lista de ativos globais mais valiosos está o ouro, com uma capitalização de mercado que atinge US$ 17,45 trilhões, mantido amplamente por bancos centrais, investidores e nações como reserva de valor tradicional. A ascensão do Bitcoin para se equiparar a grandes corporações e ativos tradicionais, como o ouro, marca uma mudança notável no entendimento e na aceitação de ativos digitais.