Com o bitcoin (BTC) acima dos US$45.000 e a crescente expectativa pela aprovação de ETFs spot da criptomoeda nos Estados Unidos, as ações das empresas Coinbase e MicroStrategy dispararam no pré-mercado.
A exchange de criptomoedas Coinbase viu seus papéis subirem 6,4%, atingindo US$184,99, após encerrar 2023 em US$173,92. No acumulado do mês, as ações da empresa já valorizaram 36%, e, nos últimos 12 meses, o salto impressiona: 420%.
Apesar do desempenho animador, o COIN ainda patina 46% abaixo do recorde histórico de US$343, estabelecido em 2021.
Já a MicroStrategy, famosa por sua robusta reserva de bitcoin, viu suas ações dispararem 9,3% no pré-mercado, chegando a US$690,30, superando o fechamento de 2023 (US$631,60). Nos últimos 30 dias, o MSTR acumula alta de 25%, e no comparativo anual, o ganho supera os 370%. Em relação ao pico histórico de US$750, em 2021, a distância é de apenas 8%.
O ânimo do mercado parece estar diretamente ligado à ascensão do BTC. A criptomoeda subiu cerca de 7% nas últimas 24 horas, flertando com a marca dos US$46.000, impulsionada pela expectativa da aprovação de ETFs.
A Coinbase, aliás, está na linha de frente desse movimento. Vários gigantes do mercado financeiro, como BlackRock, Franklin Templeton e Grayscale, confiaram à exchange a custódia dos ativos de seus futuros ETFs de Bitcoin.
“Nos preparamos intensamente para a aprovação dos ETFs. Nossos sistemas foram projetados e testados para lidar com o aumento do volume de negociação, maior liquidez e demandas gerais em nossos sistemas”, declarou um porta-voz da Coinbase à Bloomberg.
A MicroStrategy também contribuiu para o clima de otimismo com a notícia de que ampliou sua reserva de bitcoin em 14.620 unidades entre 30 de novembro e 26 de dezembro.
A empresa agora acumula 189.150 BTC, o equivalente a US$8,7 bilhões atualmente. Comprados a um preço médio de US$31.168, os bitcoins da MicroStrategy já renderam um lucro no papel de US$2,8 bilhões.