No podcast mais recente de Benjamin Cowen, um renomado analista de criptomoedas, ele prevê um “death cross” iminente para o Bitcoin, oferecendo uma visão que desafia equívocos comuns sobre esse indicador técnico.
Cowen explica que o “death cross” acontece quando a Média Móvel Simples (SMA) de 50 dias cruza abaixo da SMA de 200 dias. Contrariando o que o nome sugere, ele destaca que esse evento frequentemente resulta em um rali de curto prazo, ao invés de uma queda. Essa dinâmica foi observada em ciclos de mercado anteriores, como o “death cross” de 2023, onde o Bitcoin experimentou um movimento ascendente significativo após o evento.
O analista compara a situação atual com o ciclo de mercado de 2019, destacando padrões recentes de máximas e mínimas mais baixas. Ele aconselha os investidores a monitorarem a SMA de 50 dias, atualmente em torno de $62.000, como um nível crucial para os próximos movimentos do Bitcoin. Cowen delineia possíveis cenários, incluindo um rali acima desse nível, seguido por suporte sustentado ou rejeição, indicando diferentes trajetórias de mercado.
Cowen também lembra os traders de que setembro tem sido historicamente um mês desafiador para o Bitcoin. Ele encoraja uma abordagem racional e equilibrada à análise de mercado, enfatizando a importância de considerar fatores econômicos mais amplos além dos indicadores técnicos. Ele conclui que, embora o “death cross” desencadeie um movimento altista de curto prazo, as tendências de longo prazo dependerão de fatores macroeconômicos e dinâmicas de mercado além da esfera das criptomoedas.
Nas últimas 24 horas, o Bitcoin está sendo negociado cerca de 1% acima, ultrapassando a marca de $60.000. A influência do Bitcoin como uma classe de ativo institucional será explorada no próximo evento da Benzinga, o Future of Digital Assets, em 19 de novembro.