O analista e economista Henrik Zeberg está cada vez mais confiante em uma alta expressiva do Bitcoin, revendo suas projeções anteriores e elevando a expectativa para um valor que pode ultrapassar os US$ 115.000.
Em sua previsão de 2022, Zeberg já havia apontado uma potencial valorização do ativo digital, mas com uma meta inicial mais modesta de US$ 95.000 a US$ 100.000. Agora, ele ajustou essa estimativa para patamares ainda mais elevados. Atualmente, o Bitcoin se encontra oscilando entre US$ 60.000 e US$ 61.000, uma faixa que muitos enxergam como estabilidade antes de uma possível disparada.
No final de 2022, Zeberg destacou que, enquanto muitos investidores se mostravam pessimistas, acreditando em uma queda iminente, o mercado acabou surpreendendo e encontrou seu ponto mais baixo em outubro daquele ano.
Com base em seu modelo de ciclo econômico, ele agora acredita que o mercado norte-americano deve passar por uma onda de euforia que levará o Bitcoin a alcançar valores entre US$ 115.000 e US$ 120.000. Apesar de sua confiança, o economista não apresentou um prazo exato para essa ascensão, mas reafirma que, mesmo com esse otimismo, uma recessão está a caminho e será ainda mais devastadora que a de 1929.
Em outro cenário, Robert Kiyosaki, autor do conhecido livro “Pai Rico, Pai Pobre”, tem se pronunciado frequentemente sobre o que ele considera ser a “maior crise financeira de todos os tempos”, que resultará em uma forte depressão econômica.
Para ele, essa crise não deve ser vista apenas como um colapso, mas como uma oportunidade para adquirir ativos como ouro, prata e, especialmente, Bitcoin. Kiyosaki chegou a declarar, no início deste ano, que o Bitcoin poderia atingir incríveis US$ 350.000 até meados de agosto. Contudo, ele esclareceu posteriormente que essa estimativa era mais uma aspiração do que uma previsão precisa.
Mesmo com o período mencionado por Kiyosaki já tendo passado, ele continua a defender o Bitcoin como uma reserva de valor segura, especialmente em um contexto onde a dívida nacional dos Estados Unidos cresce a cada 100 dias em aproximadamente um trilhão de dólares. Desde 2020, o autor vem se mostrando um defensor firme da criptomoeda, enxergando nela uma proteção em meio às incertezas econômicas globais.
Enquanto Zeberg vê um horizonte otimista para o Bitcoin com base em ciclos econômicos e uma eventual euforia no mercado, Kiyosaki alerta para um colapso iminente, mas encara o mesmo ativo como uma proteção para tempos de crise. Assim, ambos, apesar de diferentes perspectivas e prognósticos, veem o Bitcoin desempenhando um papel central em futuros cenários econômicos incertos.
