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Bitcoin resiste à pressão e mira os US$ 139 mil; agora vai?

Bitcoin resiste à pressão e mira os US$ 139 mil

Após atingir um novo recorde de US$ 123.100 na última segunda-feira, o Bitcoin enfrenta dificuldades para sustentar seu movimento ascendente. A criptomoeda agora oscila em torno de US$ 118.636, em meio a uma crescente pressão vendedora por parte do varejo, especialmente observada na plataforma Binance.

Dados da CryptoQuant mostram que o volume líquido de ordens agressoras (Net Taker Volume) voltou a registrar valores negativos, caindo para menos de US$ 60 milhões. Esse indicador reflete o comportamento de venda predominante entre os participantes que executam ordens de mercado — sinal claro de aumento no sentimento de baixa, mesmo com o BTC próximo a níveis históricos.

A fraqueza da demanda à vista também se evidencia por meio de indicadores regionais. Nos Estados Unidos, o Coinbase Premium Index — que compara os preços do Bitcoin na Coinbase em relação a outras corretoras globais — permaneceu praticamente inalterado ao longo de julho. Isso sugere que os compradores norte-americanos preferem realizar lucros ou aguardam por oportunidades mais vantajosas.

Na Coreia do Sul, o cenário é ainda mais pessimista. O Korea Premium Index entrou em território negativo, o que indica que o Bitcoin está sendo negociado com desconto nas corretoras sul-coreanas. Essa diferença acentua a pressão vendedora e aponta para uma postura cautelosa entre os investidores de varejo do país.

Apesar do enfraquecimento da demanda e da pressão de venda, a sustentação do BTC acima da faixa entre US$ 110.000 e US$ 115.000 é um ponto favorável. De acordo com o analista Boris Vest, o ativo permanece em um campo de batalha de liquidez, com ordens de venda sendo absorvidas em torno de US$ 116.000 e resistência na casa dos US$ 120.000. Essa configuração sugere um mercado equilibrado entre compradores e vendedores.

Mesmo diante da forte pressão vendedora na Binance, o volume cumulativo delta (CVD) apresentou uma queda de US$ 4,1 bilhões, prontamente compensada por uma alta subsequente de US$ 2,3 bilhões, à medida que compradores retomaram o controle. Isso reforça a resiliência da demanda nos níveis mais baixos e a manutenção da estrutura de alta enquanto o preço se sustentar na região mediana dos US$ 110 mil.

Do ponto de vista técnico, existe a possibilidade de que o próximo movimento importante seja impulsionado por uma incursão na “fair value gap” (FVG) diária, localizada entre US$ 115.200 e US$ 112.000. Caso isso ocorra, essa zona poderia oferecer a liquidez necessária para alimentar uma nova alta, rompendo o recorde anterior de US$ 123.100, uma vez que a maioria das ineficiências de preço acima já foi corrigida.

Entretanto, esse cenário depende da reação do mercado ao retestar essa área de liquidez. Se o Bitcoin não apresentar um movimento de alta consistente após atingir os fundos recentes em torno de US$ 115.700, isso poderá indicar perda de fôlego e aumento no risco de queda. Portanto, a velocidade e intensidade do rebote a partir desse ponto serão cruciais para confirmar uma continuação da tendência de alta ou uma possível retração mais acentuada.

Por fim, o pesquisador Axel Adler Jr. reforça que o Bitcoin ainda se encontra em uma zona de crescimento, observando que “os participantes do mercado continuam sustentando a atividade compradora.” Ele ressalta que o mercado ainda não demonstra sinais de otimismo excessivo, e avalia que há espaço para o BTC atingir os US$ 139.000 sem um risco iminente de superaquecimento.

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