Nesta sexta-feira, o preço do Bitcoin voltou a superar a marca decisiva de US$ 60.000, atingindo o pico de US$ 60.018 na exchange Bitstamp. Esse movimento marca um ponto de inflexão no mês, que até agora apresenta um ganho modesto de 1,48%. Mesmo com essa recuperação, setembro é historicamente um dos meses mais desafiadores para o Bitcoin, com apenas três fechamentos em alta desde 2013. Por exemplo, em 2023, a criptomoeda perdeu impressionantes 11,29% durante o mês.
A resistência dos compradores pode ser a chave para inverter essa tendência negativa de setembro. Se os compradores mantiverem a pressão, o Bitcoin pode romper os padrões pessimistas que costumam caracterizar este período.
Um dos fatores que impulsionou a recente alta no preço da criptomoeda está relacionado a expectativas no cenário macroeconômico. Especulações sobre uma possível redução de 50 pontos-base na taxa de juros pelo Federal Reserve dos EUA estão ganhando força, especialmente após o ex-presidente do Fed de Nova York, Bill Dudley, apoiar tal corte. De acordo com o site de apostas Poymarket, há uma probabilidade de 36% de que o Fed opte por essa redução mais agressiva nas taxas.
Além disso, Michael Saylor, cofundador da MicroStrategy, fez um novo anúncio nesta sexta-feira, revelando a compra de US$ 1,1 bilhão em Bitcoin. Apesar do volume significativo da aquisição, que reforça a confiança de Saylor na criptomoeda, o movimento não provocou uma alteração substancial nos preços.
No entanto, o Bitcoin agora se aproxima de uma zona de resistência crucial. O trader pseudônimo Ali acredita que, caso os touros mantenham o ritmo, o preço pode chegar a US$ 64.000 em breve. Essa visão é compartilhada por Christopher Burniske, sócio da Placeholder, que recentemente afirmou nas redes sociais que o Bitcoin está “recuperando sua força”.