O analista de pseudônimo Bit Paine disse no X que o bitcoin (BTC) pode alcançar a marca de US$1 milhão até 3 de janeiro de 2025. Mas por trás da cifra ousada, há uma análise que leva em conta o cenário dos próximos cinco anos.
O ponto central da tese de Paine é a oferta limitada da criptomoeda primária. Enquanto 750.000 novas unidades de BTC serão mineradas nesse período, o analista acredita que, historicamente, apenas 20-30% do Bitcoin existente chega ao mercado durante um mercado em alta.
Mas Paine vai além: hodlers, a menor atratividade de criptomoedas alternativas e o reconhecimento do Bitcoin como reserva de valor levam a uma estimativa mais conservadora de 10-15% de oferta adicional, ou seja, de 2 a 6 milhões de bitcoins circulando até 2025.
Para Paine, o verdadeiro combustível dessa alta será a injeção de capital no mercado. Ele projeta de US$1 a US$5 trilhões nos próximos cinco anos, impulsionados pela crescente acessibilidade do BTC para investidores institucionais e de varejo.
Lembrando que, historicamente, o maior ganho da cripto ocorreu no primeiro ano após um evento de halving, redução pela metade da recompensa da mineração, seguido por uma valorização mais gradual.
Paine ressalta que sua previsão é ambiciosa, mas ancorada em dados e tendências do mercado.
Além disso, o cenário regulatório pode ser o grande divisor de águas. A aprovação de ETFs spot de Bitcoin tem o potencial de ser o vento impulsionador da profecia milionária. Já a rejeição por parte da SEC pode causar outra onda de pessimismo e atrasar a tão esperada corrida do ouro digital.
Afinal, o bitcoin de US$1 milhão é um sonho distante ou uma onda prestes a quebrar? Só o tempo dirá. Mas, uma coisa é certa: os próximos meses prometem muito movimento no oceano cripto.