Na semana passada, um relatório da Matrixport, prevendo a rejeição ou o adiamento dos ETFs pela SEC, jogou um balde de água fria no bitcoin (BTC). A criptomoeda despencou de US$ 45.000 para US$ 40.400 em um piscar de olhos, arrastando consigo uma onda de liquidações de posições compradas.
Diante da queda e das liquidações, analistas da Bitfinex argumentaram que o movimento foi, na verdade, “previsível e saudável”.
Segundo eles, o declínio desencadeou a maior onda de liquidações desde agosto de 2023, com US$ 591 milhões e US$ 94 milhões em posições compradas e vendidas eliminadas.
Ainda de acordo com a Bitfinex, esta foi a terceira maior liquidação de posições compradas desde a baixa do mercado em novembro de 2022. Os analistas afirmam:
“O Bitcoin não poderia ter começado o ano de forma tão turbulenta! Uma queda de 11% em 3 de janeiro, impulsionada por notícias negativas sobre os ETFs, resultou em liquidações significativas em ambos os lados e o desaparecimento de bilhões de dólares em posições abertas”.
De acordo com o relatório, embora quedas e volatilidade sempre sejam difíceis de engolir, elas são saudáveis e absolutamente previsíveis.
“Neste momento, a vulnerabilidade do mercado em torno de US$ 44.000-US$ 45.000 é alta, e qualquer novidade regulatória pode causar tremores”.
Nos primeiros meses de 2024, os especialistas da exchange de criptomoedas esperam uma maior volatilidade, possíveis retiradas e, por consequência, vulnerabilidade a novas quedas, especialmente devido ao aumento do risco representado por posições compradas alavancadas.
Os analistas da Bitfinex concluem afirmando que é difícil prever novos solavancos, mas insistem que “as correções são saudáveis e refletem o ajuste de uma tendência excessivamente otimista provocada pelo ‘funding rate’ elevado”.