As queridinhas do K-pop, Blackpink, anunciaram o lançamento de sua primeira coleção de itens digitais colecionáveis. Inspirada no hit “Pink Venom”, de 2022, o grupo se junta a uma lista de artistas do gênero que estão mergulhando no universo dos NFTs e tokens virtuais.
A estreia no mercado de tokens acontece entre 22 e 26 de maio, através da VeVe, empresa neozelandesa especializada em itens digitais colecionáveis licenciados.
No entanto, a entrada do Blackpink no mercado de tokens não é surpresa. Afinal, o show do grupo no metaverso, realizado em parceria com PUBG Mobile, atraiu mais de 46 milhões de usuários em 2022.
Sem dúvida, o K-pop vem traçando seu próprio caminho no que diz respeito a NFTs. Para exemplificar, em 2021 houve o lançamento dos “Phanta Bears” de Jay Chou, enquanto em 2022 vimos os tokens da Aespa com a Sotheby’s, que garantiam aos detentores uma viagem a Seul com tudo pago para conhecer o grupo.
Grandes nomes da indústria, como a Hybe (agência de música por trás do BTS) e a SK Telecom, também estão investindo pesadamente no metaverso. A Hybe lançou uma plataforma de K-pop baseada em NFTs em 2022, enquanto a SK Telecom revelou planos de expandir sua atuação no metaverso asiático em abril.
“Artistas, designers e celebridades podem interagir de perto com detentores de tokens ou fãs no metaverso por meio de diferentes dispositivos e plataformas sociais virtuais. Por exemplo, artistas podem encontrar seus fãs ‘diretamente’ em uma entrevista ao vivo no metaverso ou em um show virtual usando equipamentos vestíveis. Isso diminui a distância criada pelo palco na vida real”, afirmou Ric Chiang, cofundador da Phantaci, ao Jing Daily no ano passado.