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BlackRock quebra recorde bilionário com ETF de Bitcoin; confira o que aconteceu

BlackRock quebra recorde bilionário com ETF de Bitcoin

O fundo de índice de Bitcoin à vista da BlackRock, conhecido como IBIT, alcançou um marco impressionante e inédito no universo dos ETFs. Em apenas 341 dias desde seu lançamento, o fundo já administra mais de US$ 70 bilhões em ativos, tornando-se o ETF que mais rapidamente atingiu esse patamar na história.

A façanha foi destacada pelo analista sênior de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas, em uma publicação feita na plataforma X. Segundo Balchunas, o desempenho do IBIT foi cinco vezes mais rápido do que o recordista anterior, o SPDR Gold Shares (GLD), que demorou 1.691 dias para alcançar o mesmo volume de ativos sob gestão.

Esse crescimento meteórico evidencia a força do IBIT em relação aos concorrentes no setor de ETFs de criptomoedas. Um exemplo notável é o fundo similar da Fidelity, que possui cerca de US$ 31 bilhões sob gestão, o que representa menos da metade dos ativos do fundo da BlackRock, de acordo com dados compilados pelo painel do The Block.

Outro dado impressionante é o fluxo constante de capital no IBIT: nas últimas semanas, o fundo registrou 34 dias seguidos de entradas líquidas. Isso significa que, por mais de um mês, investidores adicionaram recursos ao fundo diariamente — um sinal claro de confiança e interesse contínuo no produto.

O IBIT foi lançado em janeiro de 2024 e rapidamente passou a deter uma parte significativa do fornecimento de Bitcoin em circulação. Em abril, apenas quatro meses após sua criação, o fundo já concentrava 2,8% de todos os BTC disponíveis no mercado, conforme informações da Arkham Intelligence. Isso representa quase três Bitcoins a cada cem mantidos em nome dos clientes da BlackRock, já que a empresa não adquire os ativos para si, mas sim em nome dos investidores que compram cotas do fundo.

Enquanto o GLD ainda é o maior ETF de ouro com lastro físico do mundo, administrando atualmente em torno de US$ 100 bilhões, sua trajetória de crescimento foi muito mais lenta em comparação com o IBIT. Criado em novembro de 2004, o fundo levou quase cinco anos para ultrapassar a marca dos US$ 70 bilhões em ativos.

A ascensão do IBIT ocorre em um contexto econômico complexo, no qual tanto o Bitcoin quanto o ouro têm mostrado desempenho sólido. Parte dessa movimentação é impulsionada pela instabilidade política e comercial associada às políticas do ex-presidente Donald Trump, que ainda afetam os mercados globais.

Apesar do forte desempenho do IBIT e do interesse dos investidores, alguns sinais técnicos indicam que o momento pode exigir cautela. A métrica conhecida como Variância Realizada de Capitalização (RCV), usada para medir o risco e o momentum do mercado, deixou recentemente a chamada “zona de compra”. Essa zona representa um ambiente de baixo risco e tendência positiva, o que incentivaria novas alocações.

Atualmente, o RCV está se aproximando da faixa considerada de risco moderado a elevado, com valores superiores a 0,3. Embora isso ainda não configure um sinal claro de venda, o ambiente está menos favorável para novas entradas. O que ainda sustenta a perspectiva positiva no curto prazo é o momentum de 30 dias, que permanece em território positivo — o único fator que evita um alerta vermelho mais amplo no momento.

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