A BlackRock lançou seu primeiro fundo tokenizado na blockchain Ethereum, chamado USD Institutional Digital Liquidity Fund.
Esse movimento da gestora de ativos é visto como positivo para ambos os lados do mercado, de acordo com analistas da AllianceBernstein, empresa global de investimentos.
“Traz legitimidade” para o Ethereum, afirma o relatório divulgado por Gautam Chhugani e Mahika Sapra, da Bernstein. Isso porque, segundo o documento, o ETH e outras blockchains “até agora eram vistos apenas como cassinos para investidores de varejo”. A entrada da BlackRock “começa a impulsionar a utilidade institucional da tecnologia por trás dessas moedas digitais”.
Além disso, o relatório destaca que a iniciativa da BlackRock pode “incentivar mais instituições tradicionais a adotarem fundos baseados em blockchain”.
A intenção da gestora é oferecer a seus clientes ativos tokenizados na rede Ethereum, permitindo que eles ganhem rendimentos através da posse desses tokens.
O CEO da empresa, Larry Fink, já havia falado sobre o futuro dos ativos digitais. A gestora atualmente busca a aprovação para um ETF spot de Ethereum, o que seria mais um “passo em direção à tokenização”, segundo ele próprio.
Outras grandes gestoras de fundos, como Fidelity e Grayscale, também querem a aprovação da SEC para esse produto, mas o regulador ainda não se pronunciou sobre esse tema.