O presidente Nayib Bukele, defensor do Bitcoin e responsável por torná-lo legal em El Salvador em 2021, garantiu seu segundo mandato, obtendo mais de 85% dos votos, segundo pesquisas de saída de urna.
Desde 2019, Bukele implementou políticas para reduzir a violência de gangues e impulsionou a adoção do Bitcoin, enfrentando controvérsias internacionais.
Seu próximo mandato visa integrar ainda mais a criptomoeda na economia, incluindo o lançamento do “Volcano bonds” lastreados em Bitcoin para financiar a mineração de BTC com energia renovável.
Os “El Salvador Volcano Bonds,” também conhecidos como “Bitcoin Bonds,” são instrumentos financeiros propostos pelo governo salvadorenho. Esse conceito foi introduzido como parte da iniciativa mais ampla do país de abraçar a criptomoeda, como moeda legal – uma medida implementada em setembro de 2021, tornando El Salvador o primeiro país do mundo a fazê-lo.
Contudo, a adoção do Bitcoin como moeda legal trouxe complicações para os residentes. Quando as taxas de transação do Bitcoin atingiram máximas de dois anos devido ao aumento da popularidade dos Ordinals, os habitantes de El Salvador depararam-se subitamente com custos proibitivos para processar pagamentos com BTC.
Um usuário do país destacou na rede social X que tentar enviar US$100 na época teria custado US$20 em taxas.
Para mitigar esse problema, o presidente de El Salvador poderia explorar soluções de Layer 2.
A Lightning Network, por exemplo, é uma rede de pagamento de Layer 2 que permite transações instantâneas e de baixo custo fora da blockchain principal do Bitcoin.
A implementação da Lightning Network em El Salvador pode reduzir drasticamente as taxas para pagamentos cotidianos.
Outra solução poderia ser as sidechains. Elas são blockchains independentes interligadas à blockchain principal do BTC. Sidechains podem oferecer soluções personalizadas para diferentes casos de uso, como pagamentos rápidos com taxas baixas.
