Em uma reportagem especial publicada na última terça-feira (25), a Bloomberg divulgou uma lista com 26 pessoas consideradas “novos-ricos”. O fundador da Binance, Changpeng Zhao (CZ), ocupa a terceira posição, com um patrimônio líquido estimado em US$ 28,2 bilhões (R$ 142 bilhões). Grande parte dessa fortuna foi obtida nos últimos meses, com a recuperação do Bitcoin (BTC) e da Binance Coin (BNB), as duas únicas criptomoedas em que CZ investe.
De acordo com a Bloomberg, CZ foi a sétima pessoa que mais enriqueceu em 2023, acumulando US$ 14,6 bilhões (R$ 73 bilhões) em apenas quatro meses. Esse valor foi suficiente para colocá-lo na 49ª posição entre os mais ricos do mundo.
A lista dos novos-ricos da Bloomberg excluiu aqueles que já estavam entre os 300 mais ricos no final de 2013, herdaram grande parte de sua fortuna, possuem mais de 70 anos ou já se aposentaram. Pelo critério adotado, CZ aparece como o terceiro maior nome da indústria financeira, graças à fundação da Binance em 2017.
No entanto, é importante destacar que CZ já afirmou que a mídia tende a exagerar nessas estimativas. Durante o bull market de 2021, a Forbes o classificou como a 20ª pessoa mais rica do mundo, enquanto a Bloomberg o colocou na 11ª posição no mesmo período.
A nova lista da Bloomberg é dominada por empresários que apoiam o setor de criptomoedas. Além de CZ, outros 13 dos 27 bilionários apresentados pela Bloomberg já declararam apoio às criptomoedas, pessoalmente ou por meio de suas empresas.
O brasileiro André Esteves, Chairman do BTG Pactual, também aparece na lista. Apesar de ter dito anteriormente que o Bitcoin não o atraía, Esteves mudou de opinião, afirmando que o BTC é o novo fenômeno do mercado emergente. Recentemente, o BTG tornou-se o primeiro banco a lançar uma criptomoeda lastreada em dólar.