Ben Zhou, CEO da exchange de criptomoedas Bybit, respondeu aos rumores de que a plataforma teria sido hackeada e estaria insolvente. As especulações surgiram na rede social X, intensificadas por memes que faziam alusão a um famoso post relacionado à FTX.
Um dos principais catalisadores dos rumores foi um bug em um gráfico de prova de reservas da Arkham Intelligence. O gráfico mostrava as carteiras da Bybit sendo esvaziadas. No entanto, uma análise independente revelou que os fundos ainda estavam nas carteiras da empresa.
“Estou ouvindo alguns rumores sobre a Bybit estar insolvente ou hackeada, etc. Informo que atualizamos nossa Prova de Reservas este mês e vocês podem visualizar todas as carteiras da Bybit através do Nansen (Total de mais de 11 bilhões). Nenhum dos rumores que vi até agora tem qualquer fato real apoiando-os. Por favor, fiquem atentos”, afirmou Zhou.
O empresário compartilhou um link para a prova de reservas da Bybit e um painel no Nansen. Este painel detalha todas as carteiras da exchange de criptomoedas e a quantidade de ativos que elas possuem. A prova de reservas confirmou que a empresa detém mais de 100% dos ativos dos usuários.
Os dados do Nansen mostram que as carteiras da Bybit têm mais de US$11 bilhões de em criptos.
Bybit enfrenta problemas legais
Há duas semanas, o regulador de valores mobiliários da França emitiu um novo aviso contra a Bybit. A Autorité des Marchés Financiers (AMF) alertou os clientes para se prepararem para a eventualidade de a plataforma deixar de fornecer serviços na França.
A AMF destacou que a empresa não está registrada como um prestador de serviços de ativos digitais (DASP) e opera ilegalmente no país. A Bybit está na lista negra da autoridade desde 20 de maio de 2022.
O órgão regulador lembrou aos investidores que “reserva-se o direito, nos termos do Código Monetário e Financeiro, de tomar medidas legais para bloquear o site desta plataforma.” Além disso, aconselhou os investidores de varejo a “tomar todas as medidas necessárias para evitar a impossibilidade de acessar seus ativos.”
Este aviso da AMF segue um similar emitido pelo regulador financeiro de Hong Kong. Em março, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC) adicionou a Bybit à sua lista de exchanges de criptomoedas suspeitas, advertindo o público de que a Bybit não é licenciada e recomendando cautela.