Sam Altman, um visionário da tecnologia digital, é o líder na vanguarda do projeto Worldcoin, um protocolo de código aberto descentralizado que tem como objetivo principal oferecer identificação digital para todos os habitantes da Terra.
A empresa por trás da iniciativa, a Tools of Humanity, revelou que a nova rodada de financiamento da Série C para o projeto rendeu US$ 115 milhões. Esta conquista é resultado da liderança da Blockchain Capital, ao lado de outros investidores como a16z, Bain Capital Crypto e Distributed Global.
O engenho da Worldcoin está no procedimento de identificação que utiliza. Ao escanear a íris do usuário com um dispositivo, uma identidade única é confirmada, e os usuários são premiados com tokens gratuitos. Este revolucionário projeto está agora em sua fase beta, e já obteve uma impressionante adesão de mais de 2 milhões de pessoas.
O projeto também se orgulha de ter um aplicativo de carteira de criptomoedas próprio – o World App. Este aplicativo, que promete ser uma adição valiosa ao ecossistema Worldcoin, será alimentado pelo capital recém-levantado. Além disso, a nova injeção de fundos vai estimular a pesquisa e o crescimento, bem como para promover outros esforços de desenvolvimento essenciais para o projeto.
Alex Blania, cofundador da Tools for Humanity, em sua declaração oficial, enfatizou a importância da privacidade pessoal na era da inteligência artificial. Ele acredita que a capacidade de provar a humanidade, mantendo a privacidade pessoal, pode ser a chave para desbloquear os benefícios financeiros que a IA tem a oferecer.
A rodada de financiamento, segundo Blania, é uma prova do quão a sério o projeto é levado agora, diferentemente de três anos atrás, quando as pessoas tendiam a zombar da iniciativa como uma fantasia de ficção científica.
Entretanto, mesmo com o progresso, o projeto Worldcoin enfrenta críticas. As preocupações com a privacidade levaram ao surgimento de controvérsias em torno do projeto. Isso ficou evidente quando Edward Snowden, ex-analista de inteligência dos EUA, expressou suas reservas sobre o projeto no Twitter.
Além disso, houve relatos de um mercado negro que emergiu na China, oferecendo acesso a verificações KYC para o World App.
Contudo, em resposta às preocupações e críticas, a Worldcoin reiterou que, embora tais atividades tenham ocorrido online, a segurança dos dados confidenciais não foi comprometida. Spencer Bogart, sócio geral da Blockchain Capital, argumenta que a Worldcoin é um projeto mal compreendido.
Ele vê um potencial imenso na capacidade do World ID de estabelecer um novo padrão de preservação da privacidade, diferenciando humanos de bots e, assim, melhorando a experiência do usuário na internet.