Apesar de a China ser conhecida por suas restrições severas ao Bitcoin e outras criptomoedas, um novo relatório acadêmico realizado pela Procuradoria Popular Municipal de Nanjing e publicado no país sugere uma mudança de perspectiva. O estudo, conduzido por especialistas chineses, defende que o Bitcoin pode ser considerado uma propriedade.
Embora a regulação do setor cripto na China ainda esteja em fase inicial, os acadêmicos apontam que o Bitcoin e as altcoins não se enquadram completamente na categoria de proibição, nem tampouco são bens contrabandeados.
“O Bitcoin não é legal, mas também não é totalmente proibido. Não se trata de uma mercadoria contrabandeada. Por possuir valor econômico e ser negociável, o Bitcoin pode ser considerado uma propriedade”, aponta o relatório.
No entanto, apesar dessa nova interpretação, a China ainda mantém a proibição de atividades relacionadas ao BTC, como mineração e transações realizadas por exchanges estrangeiras, implementada em setembro de 2021.