Analistas do Citi preveem que o ouro pode brilhar intensamente, atingindo US$3.000 a onça troy em até 18 meses. Três catalisadores são apontados para isso:
Compras massivas de bancos centrais: aumento na aquisição de ouro por bancos centrais poderia abalar a confiança no dólar e impulsionar o preço do metal precioso.
Recessão global severa: redução drástica nas taxas de juros pelo Federal Reserve tornaria o ouro mais atraente que ativos de renda fixa.
Estagflação: cenário de alta inflação, crescimento estagnado e perda de empregos historicamente favorece o ouro como ativo de proteção.
Além desses cenários, a previsão base da Citi indica média acima de US$2.000 no primeiro semestre de 2024, podendo atingir recorde histórico até o final do ano. Porém, o próprio analista ressalta a complexidade do mercado e o caráter incerto de previsões de longo prazo.
O artigo também aborda o petróleo, com previsão de preços podendo superar US$100 o barril devido a tensões geopolíticas, cortes na produção pela OPEP+ e choques de oferta. Ainda assim, a visão principal da Citi para o petróleo permanece em torno de US$75 por barril no ano.