Brian Armstrong, CEO da Coinbase, é uma das figuras mais carimbadas do mercado cripto.
Com uma presença forte em entrevistas, o executivo afirma que a principal exchange de criptomoedas dos Estados Unidos está trabalhando para obter fundos soberanos para investir no espaço de bitcoin e altcoins.
Conforme observado por Armstrong, alguns desses investidores institucionais já alocaram parte de seu portfólio em ativos digitais.
“Existem alguns fundos soberanos por aí que já fizeram isso e fechamos esses acordos com a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, para obter mais e mais dinheiro entrando”.
Mas o que falta para que mais investidores se interessem por criptomoedas?
Armstrong acredita que a entrada de investidores institucionais nesse setor será feita no momento em que houver clareza regulatória no espaço.
“Quais são os principais pontos de inflexão que podem fazer com que isso aconteça? O maior que eu acho em minha mente é a clareza regulatória. Quando falo com investidores institucionais, eles sempre trazem isso à tona e a boa notícia é que estamos finalmente começando a ver clareza regulatória”.
O empresário acredita que no próximo ano (2023), haverá uma regulamentação clara. Como resultado, veremos mais capital entrando no meio blockchain.
Escalabilidade também é um diferencial
Segundo Armstrong, a escalabilidade é um fator crucial para que haja mais pessoas interessadas em investir em criptomoedas. Afinal, ninguém vai focar em um ativo para o dia a dia cuja rede vive congestionada.
“Os blockchains iniciais: acho que o Bitcoin estava fazendo cerca de sete transações por segundo, o Ethereum estava fazendo 25 transações por segundo e basicamente o PayPal faz cerca de 500 transações por segundo, a Visa faz cerca de 4.000 por segundo, então precisávamos de algumas ordens de magnitude para começar a gostar desses mais níveis de Visa”.