Segundo o relatório fiscal do segundo trimestre arquivado na SEC, a exchange de criptomoedas Coincheck pretende expandir seu mercado em 2023. Sendo assim, irá abrir o capital na Nasdaq Stock Market até o ano citado.
A exchange centralizada informa que a abertura de capital faz parte da estratégia de crescimento da empresa. Afinal, esse passo pode ser o grande responsável por oferecer acesso ao mercado de bitcoin (BTC) e altcoins para investidores globais, trabalhadores internacionais e mercados dos EUA.
“Trabalhando com a THCP, a CCG visa expandir seus negócios de ativos de criptomoedas ganhando exposição a investidores globais, acessando os mercados de capitais dos EUA e recrutando talentos globais para realizar sua estratégia de crescimento”, informa o documento.
Além disso, a exchange japonesa irá expandir suas ofertas relacionadas a criptomoedas para incluir produtos metaverso, Web3 e tokens não fungíveis ( NFTs).
Para continuar mantendo sua relevância, a Coincheck decidiu conservar os custos fixos baixos e controlar as despesas de publicidade em resposta às condições do mercado.
O passado tenebroso da Coincheck
Em 2018, a exchange japonesa passou por um momento complicado. A plataforma foi hackeada e o atacante teria levado consigo cerca de US$655 milhões através da criptomoeda NEM (XEM) e do token da Ripple, o XRP.
A decisão da exchange foi logo realizar o congelamento de fundos. Como resultado, houve uma queda de 16% no preço da NEM em poucas horas. Já o XRP caiu 9% e o bitcoin quase 5%.
No entanto, relatórios posteriores confirmaram que apenas US$534 milhões de NEM foram roubados pelo hacker que ocorreu na exchange considerada a pior do Japão em 2018.
Na época, descobriu-se que os fundos estavam sendo armazenados em uma hot wallet simples, em vez de uma carteira multisig muito mais segura .