A Binance Labs, braço de investimento da exchange de criptomoedas Binance, anunciou investimento estratégico em Puffer, um protocolo nativo conhecido de restaking líquido, e sua proposta promete facilitar e rentabilizar a participação de usuários na rede Ethereum, mesmo para aqueles com menor poder computacional.
Mas o que torna o Puffer tão especial? A plataforma combina dois conceitos:
Staking líquido e restaking nativo
No staking líquido, os tokens são depositados em um provedor de serviços de staking, que os delega a um validador. O provedor emite então um token sintético líquido que representa os tokens depositados. Esse token pode ser negociado livremente em plataformas descentralizadas.
Já o restaking do Ethereum permite fazer uso simultâneo do seu ETH em staking para proteger outros protocolos e ganhar recompensas.
Nesse sentido, você pode depositar seus tokens ETH já em staking em outro protocolo para estender a mesma confiança gerada pelos validadores do Ethereum a essa rede.
Durante esse processo, seu ETH permanecerá em staking na plataforma de contratos inteligentes e os validadores continuarão confirmando as transações. No entanto, seu poder de staking agora se expandirá para outros protocolos.
Uma das grandes apostas do Puffer é tornar o staking do ETH mais acessível. Ao reduzir os riscos operacionais e custos associados à validação, o protocolo abre caminho para que usuários com menor poder computacional participem da rede. Isso fortalece a descentralização da plataforma de contratos inteligentes e aumenta a sua segurança.
Além disso, o Puffer já anunciou planos para integrar seu token nativo (nLRT) à BNB Chain, permitindo que usuários da Binance participem do staking do Ethereum e colham os frutos do restaking automático.
É importante destacar também que o investimento da Binance Labs não é o único voto de confiança recebido pelo Puffer. O projeto já conta com o apoio de outros nomes de peso do mercado, como Brevan Howard Digital, Jump Crypto e Lightspeed Faction.
Amir Forouzani, fundador do Puffer, acredita que a abordagem do protocolo, aliada à colaboração com renomados pesquisadores, “aumenta a lucratividade dos validadores e contribui para a descentralização do Ethereum.
