A Coreia do Sul decidiu excluir as criptomoedas como forma de doação. Conforme reportado pelo Kyunghyang Shinmun, o Ministério da Administração Pública revisou a “Lei de Doações”, mas as alterações não permitem a contribuição em criptos.
Com esse novo contexto, a partir de julho, os sul-coreanos terão que recorrer a alternativas recém-aprovadas, como vales-presente de lojas de departamento, ações e pontos de fidelidade da gigante da internet Naver, para contribuir com instituições de caridade.
No entanto, é preciso dizer que doações usando stablecoins emitidas pelo governo local, vinculadas ao KRW, e vales-presente emitidos por blockchain ainda podem ser repassados para casas filantrópicas.
Segundo o TheGivingBlock, mais de US$ 2 bilhões em doações globais foram feitas via criptomoeda em janeiro de 2024. No entanto, sob a nova lei, essas contribuições ficarão fora do alcance das instituições de caridade sul-coreanas.
Coreia do Sul e criptomoedas
O país asiatico tem tomado medidas para aumentar o controle sobre as atividades relacionadas a criptomoedas. Por exemplo, no final de abril, foi revelado que a Coreia do Sul pretende transformar a unidade temporária de investigação de crimes relacionados a criptos em um departamento permanente para enfrentar o aumento de casos de crimes financeiros e fraudes relacionados a essa classe de ativos.
Além disso, exchanges globais de criptomoedas enfrentam desafios para entrar no mercado sul-coreano. A Crypto.com, exchange de Singapura, passou por várias dificuldades regulatórias. As autoridades coreanas descobriram problemas de Anti-Lavagem de Dinheiro (AML) nos dados fornecidos pela empresa e iniciaram uma inspeção urgente no local.