Peter Schiff, conhecido crítico do Bitcoin e defensor fervoroso do ouro, surpreendeu ao sugerir no X que a criptomoeda poderia atingir a marca de US$10 milhões. Mas não comemore ainda, o cenário pintado pelo economista é surreal: um colapso completo do dólar americano.
Schiff desenha um futuro sombrio inspirado na hiperinflação que mergulhou a Alemanha no caos depois da Primeira Guerra Mundial, quando o Papiermark se tornou praticamente papel higiênico. Nessa realidade distópica, o dólar sofreria um destino similar, abrindo caminho para o Bitcoin ascender a alturas estratosféricas.
É importante frisar que a previsão de Schiff é uma ficção econômica, um experimento mental, não uma profecia.
O economista também aponta um comportamento curioso entre os entusiastas da criptomoeda: a tendência de enquadrar qualquer flutuação como progresso.
Para ilustrar, ele imagina um cenário onde o BTC despenca para US$100 em 2031, enquanto o ouro atinge US$10.000. Mesmo assim, argumenta Schiff, os defensores do Bitcoin comemorariam o aumento de 100 vezes em 20 anos, minimizando a valorização quintuplicada do ouro.
Mas o ceticismo do economista vai além do preço. Ele questiona o próprio valor intrínseco do Bitcoin, argumentando que a criptomoeda não passa de uma bolha baseada na fé coletiva e na escassez artificial.