Em 15 de janeiro, Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, revelou que tem removido quase 80 vídeos deepfake, que são vídeos falsos gerados por inteligência artificial, usando seu próprio rosto. Agora, a vítima da vez é uma das cantoras mais famosas do mundo.
A rede social X enfrentou um problema sério envolvendo a cantora norte-americana Taylor Swift. Deepfakes contendo imagens explícitas da artista se espalharam rapidamente na plataforma, resultando em uma resposta forte da empresa.
Para conter a disseminação desses deepfakes, a plataforma X tomou a medida de proibir temporariamente buscas relacionadas ao nome da cantora. Assim, termos como “Taylor Swift”, “Taylor Swift AI” e “AI Taylor Swift” não retornaram resultados de busca na plataforma.
Essa ação extrema foi motivada pela grande quantidade de imagens falsas da artista, algumas inofensivas, mas a maioria com temas sexualmente explícitos. Além disso, o Instagram parece ter adotado medidas semelhantes, adicionando avisos a buscas relacionadas à “Taylor Swift AI”.
Diante dessa situação, Taylor Swift está pensando em tomar medidas legais contra o site responsável pela publicação dessas imagens geradas por deepfake. O Representante dos Estados Unidos, Joseph Morelle, mostrou sua indignação e propôs legislação para criminalizar a produção de deepfakes.
Morelle, autor da “Lei de Prevenção de Deepfakes de Imagens Íntimas” desde maio de 2023, busca tornar os deepfakes não consensuais um crime federal, destacando a necessidade urgente de ações diante desse problema.
Em outubro de 2023, senadores dos EUA propuseram outra lei visando punir criadores de deepfakes gerados por IA em geral, não apenas os de conteúdo sexual explícito ou íntimo.
A preocupação crescente com deepfakes tem sido evidente entre celebridades nos últimos anos. Dados da SumSub revelam um aumento de 10 vezes na ocorrência de deepfakes em todas as indústrias globalmente, de 2022 a 2023.
Em 2023, figuras como Tom Hanks, o popular YouTuber MrBeast e a jornalista norte-americana Gayle King foram vítimas de deepfakes virais, promovendo produtos que não endossavam.