Keith Ammon, representante estadual por New Boston, Mont Vernon e Lyndeborough, sugeriu que o estado investigue a possibilidade de alocar parte de suas reservas financeiras em ETFs spot de Bitcoin.
A ideia surgiu através de um post nas redes sociais, onde Ammon analisou o que poderia ter acontecido se New Hampshire tivesse investido apenas 5% de seu fundo de reserva na criptomoeda primária em 2016.
De acordo com seus cálculos, o valor original de US$4,65 milhões teria se transformado em US$473 milhões, representando um retorno sobre o investimento de 10.000%.
Além disso, Ammon cita especialistas do setor como Manuel Nordeste, vice-presidente de ativos digitais da Fidelity Investments, que destacou o interesse de fundos de pensão e grandes bancos em alocações diretas em Bitcoin.
“Um quarto dos gestores de pensão presentes em um painel recente possuíam ativos digitais pessoalmente. Se apenas 1% do valor sob gestão (AUM) dos fundos de pensão dos EUA (US$ 5,5 trilhões) fluísse para o Bitcoin, isso superaria a receita de mineração, levando a uma escassez de oferta em relação à demanda e a um aumento no preço do Bitcoin”, afirmou Ammon.
O representante também considera previsões otimistas para o futuro do BTC, como a de Cathie Wood, CEO da Ark Invest, que prevê o preço da cripto atingindo US$3,8 milhões por unidade até 2030, caso investidores institucionais aloquem mais de 5% de suas carteiras nela. Ammon usou essa previsão para projetar retornos potenciais para New Hampshire.
“Se o estado investisse 5% (US$ 14,5 milhões) de seu fundo de reserva atual de US$290 milhões em um ETF spot de Bitcoin e o mantivesse até 2030, ele teria um valor estimado de quase US$ 1 bilhão, representando um retorno de 6.200%”.
Além do potencial de ganho financeiro, Ammon argumenta que a criptomoeda poderia ser uma solução para os desafios financeiros enfrentados por New Hampshire. O estado possui passivos pendentes de US$1,25 bilhão ao sistema de pensão estadual e US$200 milhões em títulos.
“Como poderíamos sair desse buraco? A resposta pode estar bem na nossa frente e vale a pena ser investigada”, sugeriu Ammon.