A dívida dos Estados Unidos está prestes a bater a marca dos US$ 33 trilhões, segundo registros recentes do Bureau of the Fiscal Service do Departamento do Tesouro. Em junho, o valor já ultrapassava os 32 trilhões.
O que é essa dívida? Basicamente, é o montante que o governo federal americano deve a várias entidades, sejam elas domésticas ou internacionais. Isso inclui valores devidos a cidadãos, empresas, países estrangeiros e também agências federais. O peso e a magnitude dessa dívida são significativos porque podem afetar aspectos como taxas de juros, a reputação econômica dos EUA e o crescimento do país.
Muitos cidadãos americanos expressam preocupação com a estabilidade financeira do país. Uma pesquisa da Fundação Peter G. Peterson evidenciou que a maioria teme consequências econômicas de uma possível paralisação governamental. Existe um receio generalizado de que, até 30 de setembro, o Congresso não consiga definir um orçamento, resultando em uma pausa nas atividades governamentais.
Nesta pesquisa realizada entre 21 e 23 de agosto, com 1.013 eleitores registrados, um ponto ficou claro: a maioria quer que a questão da dívida seja prioritária para a liderança do país. Este sentimento é compartilhado por diferentes afiliações políticas, com grande parte dos Democratas, independentes e Republicanos concordando com essa visão.
Em julho de 2023, o Cato Institute, um centro de estudos de políticas públicas, alertou sobre os riscos associados ao crescente endividamento dos EUA. Segundo eles, adiar a implementação de políticas fiscais pode levar a consequências econômicas indesejadas.
Adicionalmente, eles sinalizaram que o endividamento atual pode afetar a posição dos EUA no cenário mundial. Eles sugerem a formação de um grupo especializado que, após obter o aval presidencial, poderia implementar medidas corretivas.
O Cato Institute também focou na necessidade de reformular programas de benefícios federais, como Segurança Social e Medicare, que representam metade do orçamento federal.