A partir do dia 2 de abril, o sistema de doação de órgãos do Brasil terá um importante aliado: a tecnologia blockchain. Uma parceria entre o Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF), o Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Saúde trará mais segurança e transparência ao processo, facilitando a vida de quem deseja ser um doador.
A nova Central Nacional de Doação de Órgãos, conectada ao e-Notariado, permitirá que os cidadãos manifestem seu desejo de doar órgãos de forma online e segura. A plataforma utiliza a tecnologia blockchain Hyperledger Fabric, que garante a imutabilidade dos dados e a autenticidade dos documentos.
Como funciona?
- O cidadão acessa a Central Nacional de Doação de Órgãos e manifesta seu desejo de ser doador.
- A informação é registrada em um cartório, utilizando a tecnologia blockchain.
- A blockchain garante a segurança e a transparência do processo, impedindo fraudes e adulteração de dados.
- Em caso de morte encefálica, a Central de Transplantes da região é notificada e busca por receptores compatíveis.
- A distribuição dos órgãos é feita de acordo com critérios de urgência, gravidade e compatibilidade.
Benefícios da blockchain para a doação de órgãos
- Transparência: Todos os envolvidos no processo podem acompanhar o andamento da doação de órgãos.
- Agilidade: A busca por receptores compatíveis se torna mais rápida e eficiente.
- Confiança: A segurança e a transparência do processo aumentam a confiança da população na doação de órgãos.