Dogecoin continua em um movimento de queda acentuada, que o levou a perder o importante patamar psicológico de $0,10. Com o volume de negociação extremamente baixo durante essa retração, as chances de uma recuperação no curto prazo parecem cada vez menores, o que tem aumentado o pessimismo em torno do ativo.
Analisando o comportamento dos gráficos, há indícios de que o pior ainda pode estar por vir. A aproximação de um cruzamento de médias móveis exponenciais (EMAs) – entre a de 50 e 200 dias – sugere a formação do chamado “death cross”, um padrão técnico que geralmente antecipa correções ainda mais profundas no mercado.
Esse sinal de baixa pode agravar a situação para os detentores de Dogecoin, já que a moeda vinha se apoiando no suporte psicológico dos $0,10, agora rompido. O que mais preocupa nesse cenário é a falta de volume expressivo, um indicativo de que a pressão vendedora pode não ter se esgotado.
A ausência de volume de compra torna a possibilidade de uma reversão improvável, já que os traders parecem desinteressados em sustentar o preço ou impulsioná-lo para cima.
Sem um aumento considerável no volume, é possível que o preço continue caindo ou estagnado em um nível mais baixo. Além disso, o cenário do mercado mais amplo também não favorece Dogecoin, que enfrenta dificuldades em se recuperar de maneira independente.
Sendo uma criptomoeda altamente especulativa, Dogecoin dificilmente conseguirá superar o desempenho geral do mercado sem algum tipo de impulso externo, como um novo ciclo de hype ou o apoio de figuras influentes. Em resumo, os indicadores técnicos do ativo continuam a apontar para uma pressão baixista adicional. O “death cross” iminente entre as médias móveis sinaliza uma tendência de baixa prolongada, enquanto a perda do suporte em $0,10 coloca em xeque qualquer esperança de retorno ao otimismo.