Enquanto o volume de transferências de Dogecoin (DOGE) atinge um novo recorde, o usuário do Twitter @Tdogewhisperer revelou que boa parte desse pico se deve a “imagens inscritas no blockchain”, ou NFTs, na criptomoeda.
Essas inscrições frequentemente congestionam a rede e não possuem utilidade real. Ele acrescentou que muitos recomendam o uso de uma Layer 2, como a Dogechain, para essas transferências.
A comunidade DOGE está dividida entre aqueles que consideram essas imagens parecidas com NFTs e os que as classificam como “bloatware” (inchaço da rede) ou spam.
Além disso, @Tdogewhisperer alertou que o tamanho máximo de um arquivo transferível na rede Dogecoin aumentou drasticamente para 110 gigabytes. Caso essa tendência persista, “poderá eventualmente limitar a capacidade dos usuários de operarem seus próprios nós”, escreveu ele. Isso tornaria a hospedagem de um único nó mais cara e desaceleraria toda a blockchain quando usada para outro propósito além da transferência de imagens.
Como a maioria dos usuários considera o DOGE uma moeda e a utiliza como tal (e não para envio de arquivos ou inscrição de imagens), é importante manter essa blockchain operacional e os nós fáceis de hospedar.