O dólar teve nova queda nesta última sexta-feira (4), com os investidores repercutindo a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, os resultados da Petrobras e o avanço nas negociações para a transição do governo.
Assim, a moeda americana recuou 1,29%, vendida a R$ 5,05. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,02. Na primeira semana após as eleições presidenciais, o dólar chegou ao menor valor desde 29 de agosto (R$ 5,03) e acumulou queda de 4,56%.
Na quinta-feira (3), o dólar subiu 0,13% e fechou o dia vendido a R$ 5,12. Com o resultado de hoje, a moeda acumulou queda de 2,06% no mês e de 9,25% no ano frente ao real.
O mercado financeiro reagiu bem aos primeiros fatos políticos após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seu terceiro mandato. As negociações para transição de governo começaram a caminhar, enquanto a possibilidade de contestação de resultados minguou.
No exterior, o dia nos mercados globais é mais positivo nesta sexta, o que gera um maior apetite a risco – ou seja, os investidores tendem a investir em outros ativos além daqueles considerados mais seguros, como é o caso do próprio dólar e dos títulos públicos dos EUA.
Nos EUA, investidores repercutem os números do payroll, o relatório de empregos mais importante do país. O desemprego cresceu 0,2% na maior economia do mundo em outubro, chegando a 3,7%.
No entanto, foram criadas 261 mil vagas de trabalho, acima das expectativas do mercado, que apontavam para cerca de 200 mil novos postos.