Mais de 500 startups de criptomoedas já funcionam no rico ecossistema de ativos digitais em Dubai, cidade do Oriente Médio.
O Dubai Multi Commodities Center (DMCC) disse na segunda-feira que registrou cerca de 3.000 novos negócios no ano passado, representando um salto de 23% em relação a 2021.
Dessas, 343 eram startups de ativos digitais que se juntaram ao “Crypto Center” da DMCC, o que significaria que cerca de 150 startups relacionadas a cripto foram adicionadas em 2021.
O DMCC é a principal zona franca da cidade, que oferece incentivos fiscais e outros benefícios para as startups. Ela lançou um hub cripto em 2021, localizado em um arranha-céu de 68 andares na área de Jumeirah Lake Towers, em Dubai.
O centro deve servir como um espaço de coworking e networking para empreendedores nos setores de cripto e blockchain.
Embora a cripto esteja tecnicamente sob a alçada da Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais (VARA), a Autoridade de Valores Mobiliários e Commodities (SCA) – uma agência federal dos Emirados Árabes Unidos – também é responsável por alguma supervisão da indústria de ativos digitais.
Empresas cripto
Várias empresas de cripto começaram a se estabelecer nos Emirados Árabes Unidos no ano passado para aproveitar as ambições da região de prosperar como um hub de cripto.
As principais empresas cripto com licenças provisórias, como Binance e Crypto.com, não optaram por ingressar no DMCC por seu diretório de membros, mas o DMCC destacou uma série de startups centradas no metaverso em sua lista de membros.
Apesar da promoção e da suposta facilidade de se estabelecer lá, alguns acharam suas jornadas empreendedoras complicadas, pois o processo de devida diligência pode ser desgastante.
O centro teria feito parceria com a empresa de capital de risco Brinc, sediada em Hong Kong, em outubro passado. A Brinc disse que ofereceria potenciais oportunidades de financiamento para startups de cripto DMCC por meio de seu veículo acelerador de US$ 150 milhões.