Um documentário intitulado “Finding the Money” conseguiu trazer à tona mais uma vez o debate sobre o papel do Bitcoin em um cenário de gastos e dívidas públicas sem precedentes. O protagonista da polêmica é Jared Bernstein, assessor econômico sênior do presidente norte-americano Biden, que afirmou categoricamente:
“O governo dos Estados Unidos não pode falir porque podemos imprimir nosso próprio dinheiro”.
Suas declarações sobre a capacidade do governo de imprimir dinheiro para cobrir dívidas levantaram questionamentos sobre a real compreensão do economista a respeito do delicado equilíbrio entre gastos, dívidas e emissão de moeda.
Essa pode ser uma visão simplista de Bernstein para resolver um problema complexo. Afinal, a impressão desenfreada de dinheiro pode trazer consequências sérias, como a inflação. É neste contexto que o Bitcoin volta a ganhar força como uma possível alternativa para proteger o patrimônio.
Ao contrário das moedas fiduciárias, cujo suprimento pode ser expandido a critério dos governos, o BTC possui um limite máximo de 21 milhões de unidades. Essa característica única torna-o um ativo atrativo para investidores que buscam resguardar seu poder de compra diante do aumento da oferta de moeda tradicional e consequente desvalorização.
Com governos acumulando dívidas e recorrendo cada vez mais à impressão de dinheiro, o Bitcoin, independente de políticas de bancos centrais, surge como um porto seguro para aqueles que temem os efeitos nocivos da inflação.