El Salvador minerou cerca de 474 bitcoins nos últimos 3 anos, elevando suas reservas para US$ 354 milhões. A estratégia utiliza energia geotérmica proveniente de vulcões, buscando uma mineração sustentável e se distanciando dos métodos tradicionais criticados pelo alto consumo de energia.
O presidente do país, Nayib Bukele, autorizou a instalação de 300 processadores específicos para mineração. Essas máquinas utilizam 1,5 MW de uma usina geotérmica com capacidade total de 102 MW.
A mineração de criptomoedas convencional consome uma imensa quantidade de energia para cálculos complexos e sistemas de refrigeração. Essa alta demanda levanta preocupações ambientais, como pressão sobre redes elétricas e emissões de carbono.
Embora a alocação de 1,5 MW represente uma pequena parcela da capacidade da usina geotérmica, o sucesso a longo prazo da estratégia salvadorenha depende de dois fatores: o preço do bitcoin e a eficiência da mineração.
Além disso, a adoção do BTC como moeda legal em 2021, ao lado do dólar americano em El Salvador, segue como tema controverso. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras instituições financeiras expressaram receio quanto à volatilidade da criptomoeda e seu potencial impacto na estabilidade financeira do país.