O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, viu o valor de suas reservas nacionais de Bitcoin saltar.
Desde a compra inicial em setembro de 2021, quando o BTC estava cotado a US$51.769, o governo salvadorenho manteve a estratégia HODL, mesmo durante a queda do mercado e a recente alta histórica da criptomoeda.
Inicialmente questionada, a estratégia de Bukele agora se mostra acertada. O bitcoin ultrapassou o preço médio de compra de US$42.600 em fevereiro, tornando o investimento lucrativo.
De acordo com dados públicos, El Salvador detém 2.864 BTC, atualmente avaliados em US$188 milhões. Considerando o aumento de 176% do bitcoin no último ano, o país registra ganhos não realizados de US$66 milhões, o que representa um lucro de 54% sobre o investimento inicial.
Além das compras iniciais, o país diversificou suas fontes de aquisição de Bitcoin. Isso inclui fundos provenientes de um programa especial de cidadania que converte a criptomoeda em dólares para empresas locais, operações próprias de mineração e receitas de serviços governamentais pagos na criptomoeda.
Para aumentar ainda mais o engajamento, El Salvador lançou em dezembro o “Freedom VISA”, programa que concede residência a até 1.000 estrangeiros por ano que invistam pelo menos US$1 milhão em Bitcoin ou Tether (USDT).
Além disso, em uma medida inédita, o governo salvadorenho anunciou a criação de sua própria “carteira-cofre” para armazenar o Bitcoin com segurança em território nacional. Uma imagem compartilhada pelo presidente Bukele revela a carteira contendo 5.689,68 BTC, equivalente a US$406 milhões.