A plataforma social X, uma criação de Elon Musk, abraçou um novo rumo. Após a rebranding do Twitter para “X”, agora eles se aventuram no mundo dos ativos digitais, graças a uma licença recebida de Rhode Island. Esta licença dá a eles o direito de operar com criptomoedas, possibilitando o armazenamento e movimentação de Bitcoin e outros ativos similares.
A ampliação dos horizontes da X não termina aí. Eles estabeleceram uma colaboração com o aplicativo Strike, permitindo que seus usuários recebam e enviem Bitcoin. Além disso, os perfis dos usuários agora têm a opção de mostrar endereços de Bitcoin e Ethereum. Essa série de iniciativas mostra o compromisso da X em reinventar-se após enfrentar tempos financeiros desafiadores.
O processo de reinvenção não veio sem desafios. A aquisição da plataforma por Musk desencadeou uma avalanche de processos legais. Ex-funcionários, descontentes com demissões ocorridas após a aquisição, levantaram mais de 2.000 processos contra a empresa. Um desses ex-funcionários, Chris Woodfield, acusa a X de não honrar compromissos pós-demissão.
Além dessas acusações, a X enfrenta controvérsias relacionadas às taxas de arbitragem. A questão central é quem deve arcar com essas taxas. Com valores que variam entre US$ 2.000 e US$ 400, o montante total dessas taxas é de cerca de US$ 3,5 milhões.
Outra camada de desafios vem da Califórnia, onde ex-funcionários alegam terem sido forçados a entrar em processos de arbitragem para acessar seus pagamentos de rescisão. A natureza da arbitragem, seja pelo seu caráter sigiloso ou pelas suas particularidades, tem sido fonte de debate. Algumas vozes argumentam que beneficia as empresas, enquanto outras acreditam que protege os funcionários de custos judiciais elevados
