A Braza, uma empresa brasileira de tecnologia financeira, está se preparando para lançar uma stablecoin atrelada ao real brasileiro, que funcionará na XRP Ledger (XRPL). O projeto, previsto para ser lançado no primeiro trimestre deste ano, tem como objetivo melhorar as transações globais, oferecendo uma solução rápida e de baixo custo para pagamentos internacionais. A stablecoin será integrada ao aplicativo Braza On, que visa otimizar as operações financeiras entre países.
Marcelo Sacomori, CEO da Braza, destacou que essa stablecoin será um divisor de águas para os mercados financeiros globais. O principal objetivo é melhorar os pagamentos em moeda estrangeira, tornando-os mais estáveis e eficientes. Com esse novo ativo digital, o Brasil se posiciona como líder na adoção de tecnologias baseadas em blockchain, oferecendo uma infraestrutura de pagamentos mais confiável e fluida.
A integração dessa stablecoin à XRP Ledger promete fornecer transações rápidas, seguras e econômicas, sempre respeitando as regulamentações brasileiras. O movimento acontece em um momento em que o Brasil vem avançando na adoção de tecnologia blockchain, evidenciado também pela aprovação do primeiro fundo de índice de XRP (ETF), demonstrando o crescente interesse institucional pelos ativos digitais. O lançamento da stablecoin atrelada ao real brasileiro faz parte de uma estratégia maior de integrar a tecnologia blockchain à economia do país.
A Ripple, empresa responsável pela XRPL, tem se concentrado na criação de uma rede eficiente e segura para pagamentos baseados em blockchain. Com sua exchange descentralizada e a capacidade de realizar liquidações rápidas, a XRP Ledger tem ganhado popularidade entre instituições financeiras e projetos que buscam agilizar as transações internacionais.
Markus Infanger, Vice-Presidente Sênior da RippleX, afirmou que o lançamento da stablecoin da Braza na XRPL beneficiará não só o mercado brasileiro, mas também pavimentará o caminho para uma adoção mais ampla na América do Sul e além.
Enquanto a XRP Ledger continua a crescer, a questão da descentralização do seu funcionamento ainda gera debates. Alguns críticos afirmam que a Ripple detém controle excessivo sobre a operação da rede. Contudo, o CTO da Ripple, David Schwartz, respondeu a essas preocupações, explicando que a XRPL opera com uma governança descentralizada. Mais de 150 nós independentes atuam como validadores, e as mudanças na rede são determinadas por consenso, não sendo impostas diretamente pela Ripple. Essa estrutura descentralizada garante que a XRP Ledger não seja propriedade ou controlada por uma única entidade, incluindo a própria Ripple.
Com o lançamento dessa nova stablecoin, o cenário financeiro brasileiro está prestes a se beneficiar de uma maior adoção de blockchain. Ao oferecer uma alternativa eficiente e de baixo custo para transações globais, a stablecoin da Braza na XRP Ledger representa um passo importante na integração de ativos digitais aos sistemas financeiros tradicionais.
