A chegada do iShares Ethereum Trust (ETHA) à bolsa brasileira B3 representa um passo significativo na expansão do acesso aos ativos digitais no país. Com a negociação do ETHA39 na forma de um Brazilian Depositary Receipt (BDR), os investidores locais terão a oportunidade de explorar uma das criptomoedas mais proeminentes no mercado global sem precisar recorrer a plataformas internacionais. Este movimento é parte da estratégia da BlackRock para tornar os criptoativos mais acessíveis a investidores institucionais e de varejo no Brasil, um mercado que tem mostrado crescente interesse em produtos financeiros alternativos.
A inclusão do ETHA39 segue a bem-sucedida introdução do iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) em março, que marcou o início da presença da BlackRock no segmento de criptomoedas na B3. A escolha da empresa por listar seus produtos no Brasil reflete a crescente maturidade do mercado financeiro local e a demanda dos investidores brasileiros por exposição a ativos digitais.
Além disso, a recente aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de dois ETFs baseados em Solana reforça a diversificação do portfólio de criptoativos disponíveis no mercado nacional, oferecendo aos investidores uma gama mais ampla de opções.
Nos Estados Unidos, o iShares Ethereum Trust (ETHA) já demonstrou um desempenho robusto, com entradas líquidas superiores a US$ 1 bilhão até agosto. Esse resultado posiciona a BlackRock como líder no segmento, sendo a primeira entre 11 emissores a alcançar esse marco.
A marca de US$ 1 bilhão em entradas líquidas reflete não apenas a confiança dos investidores na BlackRock, mas também o crescente interesse pelo Ethereum como um ativo estratégico dentro das carteiras de investimento.
O sucesso do ETHA nos EUA pode servir como um indicador positivo para sua performance no Brasil, especialmente à medida que mais investidores locais buscam diversificação e proteção contra a volatilidade do mercado. Com a inclusão do ETHA39, os investidores brasileiros agora têm a possibilidade de acessar diretamente as duas maiores criptomoedas por capitalização de mercado—Bitcoin e Ethereum—através de produtos regulamentados e negociados em uma das principais bolsas de valores da América Latina.