Sam Bankman-Fried, o antigo comandante da FTX, em um momento de reflexão, enviou para sua parceira da época, Caroline Ellison, uma carta contemplativa detalhando os aspectos positivos e negativos de estarem juntos. O conteúdo dessa carta foi posteriormente divulgado no livro “Going Infinite”, escrito por Michael Lewis.
A escrita de Bankman-Fried exibia um tom introspectivo. Ele falou sobre sua tendência ao isolamento e admitiu: “Em muitos aspectos, sinto como se não tivesse alma”. Questionando se poderia fazer Ellison feliz, ele também comentou sobre sua dificuldade em lidar com os sentimentos alheios.
Uma intricada dinâmica entre eles foi posta em foco, especialmente considerando que Ellison liderava a Alameda Research, a firma ligada a Bankman-Fried que foi o estopim da crise da FTX. Ele discorreu sobre como sua dedicação ao trabalho frequentemente colidia com o tempo que desejava passar ao lado dela e mencionou sentimentos de claustrofobia e tédio.
Por outro lado, ele também fez questão de enumerar os aspectos luminosos de seu relacionamento. Citou discussões gratificantes e, de maneira audaz, ressaltou duas vezes a intensa atração física que sentia por Ellison.
Em resposta a esta carta, Ellison, em 2018, enviou-lhe uma mensagem extensa, manifestando a profundidade de seus sentimentos e refletindo sobre o impacto de seu romance em suas carreiras. Ela também apontou momentos de atitude ambígua por parte de Bankman-Fried, como a hesitação em momentos íntimos seguida de longos períodos de distanciamento.