Os Estados Unidos, após três grandes apreensões que totalizaram mais de 200.000 bitcoins, consolidaram sua posição entre os principais detentores dessa criptomoeda, avaliados em cerca de US$ 5 bilhões. Essa revelação veio à tona através de um artigo do Wall Street Journal.
O repórter chinês, Colin Wu, usando a plataforma X revelou que as apreensões eram principalmente de mercados e atividades ilícitas na web. Atualmente, os bitcoins estão resguardados em dispositivos seguros sob a supervisão de entidades como o Tesouro dos EUA, o Internal Revenue Service (IRS) e o Departamento de Justiça.
Embora o volume de bitcoins apreendidos seja expressivo, o direito do governo sobre esses ativos digitais ainda está pendente. Uma decisão judicial é necessária para o confisco oficial desses bens. Com essa autorização, o US Marshals Service poderia prosseguir com a venda dos ativos.
Com estas apreensões, surgem questionamentos sobre a abordagem regulatória dos EUA em relação às criptomoedas. Existe uma nuvem de incerteza devido às diretrizes, por vezes, vagas sobre moedas digitais. Entretanto, o país já adotou políticas como Conheça seu Cliente (KYC) e Antilavagem de Dinheiro (AML).
Ações de monitoramento e vigilância são frequentemente usadas pelos EUA para identificar posse ilícita de ativos. A repercussão destas ações no valor das criptomoedas é acompanhada de perto por investidores e entusiastas.