Nic Puckrin, CEO do Coin Bureau, fez uma revelação recente sobre um possível catalisador de bilhões de dólares no mercado de criptomoedas que tem sido ignorado. De acordo com ele, os entusiastas das criptomoedas podem levantar US$ 14 bilhões em moeda fiduciária, dinheiro que pode ser reinvestido no mercado de criptomoedas.
Desde o colapso da FTX, que ocorreu quase dois anos atrás, houve mudanças significativas no cenário das criptomoedas. Um dos desenvolvimentos mais importantes é o plano da FTX, agora falida, de reembolsar em 118% todas as reivindicações em dólares de seus credores, totalizando US$ 14,5 bilhões. Puckrin acredita que este valor substancial poderia ser reinvestido no mercado de criptomoedas, especialmente porque os beneficiários já são investidores habituados a esse mercado.
A K33 conduziu uma análise considerando vários cenários para avaliar o impacto na liquidez líquida. Foram incluídos três cenários em que Gox/Gemini vende ativos e dois onde os credores da FTX compram. Os resultados variaram de um déficit líquido de US$ 2,3 bilhões a um superávit de US$ 1,19 bilhão. No entanto, Puckrin considera essas estimativas conservadoras demais.
Além disso, combinando os pagamentos em criptoativos da Gemini, que somam US$ 10,6 bilhões, com os pagamentos fiduciários da FTX, chega-se a um excedente de caixa líquido de US$ 3,9 bilhões. A FTX projeta um cenário otimista onde pelo menos 50% desse valor fiduciário retorne ao Bitcoin (BTC).
Se isso ocorrer, pode-se esperar uma liquidez líquida positiva de pelo menos US$ 1,9 bilhão, mesmo que os investidores de Gox/Gemini vendam metade de seus ativos. No melhor cenário, esse reinvestimento poderia resultar em compras líquidas superiores a US$ 4 bilhões.
Assim, Puckrin sugere que a reinjeção desses fundos no mercado de criptomoedas pode ser um fator ignorado, com potencial para gerar um impacto significativo no mercado, contribuindo para sua recuperação e expansão.