Sam Bankman-Fried, ex-líder da FTX, está no centro de um intenso julgamento. O Departamento de Justiça (DOJ) planeja trazer antigos colaboradores e clientes da FTX para entender as operações da empresa. A ênfase está em desvendar a gestão dos ativos dos clientes sob a liderança de Bankman-Fried.
O DOJ pretende convocar vários depoentes para lançar luz sobre as operações da FTX. Eles estão particularmente interessados em saber como os clientes, sejam eles grandes instituições ou indivíduos, sentiam-se em relação à segurança de seus investimentos com a FTX.
Um desafio para o DOJ é o depoimento de uma testemunha chave, “FTX Cliente-1”, que atualmente reside na Ucrânia. A situação tensa naquela região torna difícil para a testemunha viajar para os EUA. Por isso, o DOJ propôs o uso de uma videoconferência. No entanto, essa ideia ainda não foi aceita pelos defensores de Bankman-Fried, liderados por Mark Cohen.
Os advogados de defesa têm preocupações sobre as intenções por trás das questões do DOJ. Eles temem que o método de inquirição do DOJ possa influenciar a opinião do júri e sugerir culpa por parte de Bankman-Fried antes de todas as evidências serem apresentadas. A defesa também se preocupa com possíveis preconceitos do júri, especialmente aqueles relacionados às criptomoedas.
A seleção do júri está prevista para 3 de outubro, e o julgamento será pouco depois. O cenário jurídico está carregado de expectativa.