Em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, uma família foi surpreendida por uma ação criminosa na qual teve suas criptomoedas roubadas. O crime, que ocorreu na residência da família, envolveu a abordagem violenta de pelo menos dois criminosos, com o auxílio de um terceiro, que se comunicava com os outros por telefone. A esposa foi a primeira vítima, sendo agredida com coronhadas ao ser rendida. O marido chegou em casa e, ao perceber o que estava acontecendo, também foi feito refém.
Durante o roubo, os criminosos exigiram que a família transferisse seus ativos em criptomoedas. Ao final da ação, os bandidos levaram os celulares das vítimas e fugiram, deixando um prejuízo estimado de 16 mil dólares, o que equivale a cerca de R$ 93.500,00. No entanto, ainda não foi revelado quais criptomoedas foram subtraídas ou onde estavam armazenadas.
A Polícia Civil de São Paulo iniciou as investigações, mas até o momento não há informações públicas sobre o andamento do caso. Não está claro como os criminosos souberam sobre os investimentos da família em criptomoedas, o que levanta suspeitas sobre como esses dados foram obtidos.
Este incidente é apenas mais um exemplo da crescente violência direcionada a investidores de criptomoedas no Brasil. O mercado de moedas digitais, que tem atraído grande interesse em 2024 e continua promissor para 2025, tornou-se alvo de ações criminosas.
Recentemente, um caso notório envolveu a advogada Anic, que foi sequestrada, e o marido foi forçado a pagar os sequestradores com criptomoedas. Mesmo após o pagamento, a vítima foi assassinada.
Outro exemplo ocorreu na França, onde o cofundador da carteira de criptomoedas Ledger foi sequestrado, mas acabou sendo libertado depois. Estes casos ressaltam os riscos enfrentados por aqueles que possuem criptomoedas, especialmente no contexto de um mercado em expansão.
A crescente onda de crimes relacionados a ativos digitais leva a um alerta sobre a segurança pessoal. Investidores devem tomar precauções para proteger suas informações, evitando divulgar publicamente detalhes sobre suas posses.
Além disso, especialistas em segurança recomendam que aqueles que optam por manter suas criptomoedas em autocustódia busquem soluções de segurança privadas, como as oferecidas por empresas especializadas, como a Prosegur. A proteção física e digital das criptomoedas é uma das principais preocupações para quem mantém ativos dessa natureza.
