Pavel Durov, fundador do Telegram, disse que o aumento da vigilância governamental pode impulsionar a criação de dispositivos de comunicação seguros inspirados nas carteiras físicas de criptomoedas.
“O mundo está ficando menos tolerante. Governos estão se tornando mais restritivos com a privacidade. Acredito que esse maior escrutínio vai estimular o desenvolvimento de hardwares e tecnologias voltadas para comunicação segura, assim como temos as carteiras físicas para criptomoedas”.
Ainda na entrevista, Durov reforçou seu compromisso com a liberdade e autonomia, mencionando sua saída da Rússia como prova de que não aceita ordens de governos.
Ele negou veementemente as alegações de que o Telegram seria controlado pelas autoridades russas, classificando-as como rumores infundados para conter o crescimento da plataforma.
“Prefiro ser livre do que aceitar ordens de qualquer governo. Minha prioridade é a liberdade”, disse o bilionário.
Além disso, Durov projetou um futuro otimista para o aplicativo, prevendo que o Telegram alcance a marca de um bilhão de usuários ativos mensais dentro de um ano, consolidando-se como uma das principais redes sociais do mundo.
Por fim, o empresário revelou parte de sua carteira de investimentos, afirmando deter centenas de milhões de dólares em moeda fiduciária e Bitcoin há pelo menos uma década. Segundo ele, sua riqueza está concentrada nesses ativos, evitando ostentação com propriedades luxuosas.