Gary Gensler, líder da SEC, compareceu ao Congresso e não economizou críticas às práticas de gestão de ativos de empresas ligadas a criptomoedas. Sua preocupação primordial girava em torno da manipulação inadequada dos fundos dos clientes por essas empresas.
Quando o debate girou em torno da rejeição da SEC a um ETF associado ao bitcoin, Gensler revelou que as deliberações sobre o assunto ainda estavam em curso, demonstrando respeito pelas decisões do judiciário.
Fora das moedas digitais, temas como o possível encerramento das atividades do governo federal dominaram parte da discussão. Gensler advertiu sobre o impacto negativo disso em sua equipe, ressaltando uma redução considerável na capacidade operacional da SEC.
Patrick McHenry, do Congresso, expressou sua insatisfação com a abordagem que ele percebia como hostil da SEC em relação ao setor de ativos digitais. Em um momento revelador do diálogo, Gensler afirmou categoricamente que o bitcoin não se enquadrava na definição de um título.
O caso da empresa Ripple e sua complexa situação legal também foi abordado, mas Gensler optou por uma postura reservada, justificando a pendência judicial do caso.
Finalmente, Stephen Lynch levantou questões sobre as decisões da SEC e fez referências a outros casos de empresas de criptomoedas. Gensler respondeu com ênfase na importância de se lidar com conflitos e questões relativas à gestão de ativos no domínio das criptomoedas.