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Golpe bilionário! Acaba de acontecer a maior apreensão da história das criptomoedas

Golpe bilionário! Acaba de acontecer a maior apreensão da história das criptomoedas

Perseguindo uma das maiores operações contra fraudes envolvendo criptomoedas, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) anunciou a apreensão de US$ 225,3 milhões em Tether (USDT). A ação está diretamente vinculada a um esquema internacional conhecido como “pig butchering”, no qual investidores são enganados com promessas de ganhos altos em supostos investimentos.

As autoridades norte-americanas revelaram que este é o maior confisco de criptomoedas já realizado em um único golpe financeiro desse tipo. As investigações apontaram que os valores apreendidos foram rastreados por meio de uma complexa rede de transações em blockchain, que levou os agentes até um esquema de fraude internacional. Parte do dinheiro foi movimentada pela exchange de criptomoedas OKX antes de ser consolidada em carteiras digitais que armazenavam os ativos em USDT, a stablecoin da Tether.

Matthew Galeotti, chefe da Divisão Criminal do DOJ, destacou a gravidade desse tipo de crime. “A denúncia de hoje, buscando o confisco de mais de US$ 225 milhões, representa mais um passo nos nossos esforços contínuos para combater fraudes com criptomoedas”, afirmou. Galeotti também alertou para os números preocupantes: em 2024, foram registrados mais de US$ 9,3 bilhões em perdas associadas a fraudes no mercado de criptoativos, sendo US$ 5,8 bilhões resultantes diretamente de golpes de investimentos.

O modus operandi dos criminosos consistia em atrair vítimas — muitas delas pessoas idosas — com falsas promessas de rentabilidade em investimentos ligados a ativos digitais. As vítimas acreditavam estar participando de negócios legítimos, mas seus recursos eram, na verdade, desviados por meio de milhares de transações desenhadas para ocultar a origem ilícita dos fundos.

A apreensão dos valores em USDT é parte de uma estratégia mais ampla do governo norte-americano para enfraquecer redes criminosas transnacionais que exploram investidores, minando a confiança pública no ecossistema das criptomoedas. “Esses golpes não apenas causam perdas financeiras, mas também destroem a confiança dos investidores nesse mercado”, reforçou Galeotti.

Esse movimento do DOJ acontece na esteira de outras ações recentes contra crimes cibernéticos. Na última semana, por exemplo, cinco indivíduos foram condenados após confessarem participação na lavagem de mais de US$ 36 milhões em uma fraude operada a partir do Camboja. No mês anterior, outra decisão judicial determinou a perda de US$ 2,5 milhões em criptoativos vinculados a um golpe semelhante.

As autoridades federais, incluindo o procurador dos EUA, Damian Williams, ressaltaram o impacto devastador dessas fraudes, especialmente sobre vítimas mais vulneráveis, como idosos, muitos dos quais perderam economias de toda uma vida. “O prejuízo vai além do financeiro. As consequências emocionais e psicológicas são profundas e duradouras”, afirmou Galeotti.

Diante do aumento expressivo dos casos, o DOJ e o FBI têm reforçado alertas para que o público se mantenha vigilante. Entre as principais recomendações estão desconfiar de ofertas de investimento feitas por desconhecidos, especialmente aquelas que prometem retornos rápidos e fáceis, frequentemente divulgadas por meio de redes sociais.

“A atuação contra esses crimes está longe de terminar. Seguiremos utilizando todos os recursos legais disponíveis para impedir que esses criminosos continuem a operar e para garantir que sejam responsabilizados”, garantiu Galeotti.

Apesar da apreensão recorde, até o momento não foram divulgadas acusações formais contra pessoas específicas relacionadas diretamente aos US$ 225 milhões confiscados. As investigações continuam em andamento.

Esse cenário faz parte de uma onda crescente de ações contra fraudes envolvendo ativos digitais em 2025. Só no mês passado, o DOJ formalizou acusações contra Jeremy Jordan-Jones, que se apresentava como CEO de uma suposta empresa de blockchain chamada Amalgam. Ele é acusado de enganar investidores em mais de US$ 1 milhão, prometendo falsos contratos com clubes esportivos e plataformas de pagamento. Segundo as autoridades, os recursos foram desviados para sustentar um estilo de vida de luxo.

Paralelamente, o DOJ revelou também uma acusação contra Rustam Rafailevich Gallyamov, cidadão russo apontado como criador e operador do malware Qakbot, usado para comandar uma rede global de bots utilizada em ataques de ransomware. No caso de Gallyamov, foram confiscados mais de US$ 24 milhões em criptomoedas, resultado direto de suas atividades criminosas.

O relatório mais recente do FBI sobre crimes cibernéticos (IC3) reforça o alerta: as perdas relacionadas a fraudes com criptomoedas cresceram 66% em 2024, atingindo US$ 9,3 bilhões, com o ransomware permanecendo como uma das principais ameaças à infraestrutura dos Estados Unidos.

As autoridades continuam ampliando seus esforços, deixando claro que essa ofensiva contra o crime financeiro digital não tem previsão para terminar.

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