Sob a mira de suspeitas de atuar como uma pirâmide financeira, a GR Canis Majoris, uma companhia atuante no ramo de criptomoedas, encontra-se em meio a um turbilhão de preocupações. Seu funcionamento suspeito pode ter causado um prejuízo estimado em R$ 300 milhões, levando o Ministério Público de São Paulo (MPSP) a intervir no assunto.
A companhia atraiu investidores com a promessa de um retorno fixo de 3% ao mês. Porém, ao impedir a realização de saques, a GR Canis Majoris iniciou um caminho de incertezas. As reclamações dos investidores não tardaram a surgir, colocando a empresa em uma posição complicada.
A situação tomou proporções maiores quando quase 1500 queixas foram registradas na plataforma de proteção ao consumidor, Reclame Aqui. O agravamento das denúncias veio com a intervenção do MPSP, quando investidores passaram a exigir respostas e a busca pela justiça se intensificou.
Nesse cenário, o MPSP decidiu agir contra a GR Canis Majoris. Um promotor solicitou o bloqueio de todas as contas da empresa, na tentativa de recuperar algum montante para os investidores lesados. Este caso vem preocupando o mercado desde setembro de 2022, com muitos investidores se arrependendo da decisão de investir na GR Canis Majoris.
Na ação movida, o promotor do MPSP apontou que “existem indícios suficientes de que os investigados cometeram os crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes contra a economia popular”.