O Lazarus Group, associado à Coreia do Norte, está no centro das atenções após o FBI apontar o grupo como responsável por desviar US$ 41 milhões da plataforma de apostas Stake.com. Este evento, segundo o comunicado da agência, ocorreu no início de setembro.
Este não é um episódio isolado. Durante 2022, o Lazarus acumulou roubos que superam US$ 200 milhões. Dentre suas ações, estão o desvio de fundos de empresas como Alphapo, CoinsPaid e Atomic Wallet. The Block observou atividades questionáveis relacionadas a moedas como Ethereum e BNB Chain, mas até agora, nenhuma palavra oficial foi dada pela Stake.com.
A cena política dos EUA está atenta a essas movimentações. Ron Hammond, vinculado à Blockchain Association, expressou preocupação com as consequências de tais invasões cibernéticas. Políticos de variados espectros, incluindo a senadora Elizabeth Warren, têm voltado sua atenção para os desafios associados ao mundo digital, como lavagem de dinheiro. Para mitigar esses problemas, foi sugerida uma nova legislação, chamada CANSEE.
Em uma conversa em uma plataforma anteriormente chamada Twitter, Hammond destacou o foco que grupos como Lazarus estão recebendo dos legisladores. Ele mencionou ações como a proposta de Warren/Marshall e palavras do presidente Biden sobre o assunto.
Há pouco tempo, o FBI já havia soado o alarme para a comunidade digital sobre possíveis desvios de bitcoin ligados à Coreia do Norte. O Lazarus frequentemente emprega táticas como ataques direcionados e programas maliciosos, com o setor de blockchain sendo seu principal alvo.
De acordo com uma análise feita pela Chainalysis no ano passado, o grupo foi responsável por perdas de US$ 1,7 bilhão. O grupo, junto com outros associados à Coreia do Norte, está sendo visto como uma ameaça à segurança de várias nações e seus sistemas financeiros.
