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Hackers de DeFi na mira do DOJ dos EUA

Hackers de DeFi na mira do DOJ dos EUA

Os esforços do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) estão cada vez mais voltados para combater atividades ilícitas no espaço das finanças descentralizadas (DeFi), de acordo com Eun Young Choi, líder da Equipe Nacional de Aplicação de Criptomoedas (NCET). A prioridade é reprimir os hackers, principalmente aqueles envolvidos em roubos e nas chamadas “chain bridges”.

A intensificação dessas medidas, conforme expresso por Choi, decorre do crescimento exponencial de atos criminosos no setor de criptomoedas nos últimos quatro anos.

A situação torna-se mais alarmante com a presença de hackers norte-coreanos patrocinados pelo Estado, que têm desempenhado um grande papel neste cenário. Em 2022, eles foram responsáveis pelo roubo de um montante que oscila entre 630 milhões e 1 bilhão de dólares em ativos cripto.

Choi, que acumula uma década de experiência como procuradora no DOJ, assumiu a liderança do NCET em fevereiro de 2022. Naquele momento, a intenção anunciada pelo DOJ era de que o NCET se tornasse o ponto de convergência na luta contra o cibercrime, a lavagem de dinheiro e a apreensão de ativos.

O foco, de acordo com a declaração do DOJ, eram os “serviços de mixagem”, embora nada tenha sido dito sobre DeFi naquele momento.

Em um discurso recente no Financial Times Crypto and Digital Assets Summit, Choi reafirmou o compromisso do DOJ em combater empresas de criptomoedas que permitam a lavagem de dinheiro ou que participem ativamente de práticas ilegais.

Ela argumenta que, ao enfrentar a fonte dos crimes, ou seja, as próprias plataformas, seria possível obter um “efeito multiplicador” na dificuldade para os criminosos obterem lucros ilegais.

Não apenas o uso, mas também a diversidade de ativos digitais empregados de maneira ilícita, têm crescido significativamente, segundo Choi. Ela ressaltou a série de ataques recentes a plataformas DeFi como evidência dessa tendência.

Um caso notório ocorreu em novembro de 2022, quando um hacker tirou vantagem da baixa liquidez da plataforma de negociação DeFi, Mango Markets, para esvaziar fundos.

O criminoso injetou 5 milhões de dólares de seu próprio dinheiro na plataforma, fazendo com que o preço do token nativo Mango (MNGO) saltasse de 0,03 dólares para 0,91 dólares.

Assim, suas participações no MNGO dispararam para 423 milhões de dólares. Com esse movimento, ele conseguiu um empréstimo de 116 milhões de dólares usando vários tokens da plataforma, incluindo Bitcoin.

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