O Programa de Assistência Médica Integral da Argentina, conhecido como PAMI, foi alvo de um ataque virtual no dia 2 de agosto. Este órgão é vital para a nação, pois serve de apoio a 7 de 10 aposentados argentinos.
Os responsáveis pelo ataque são membros do grupo Rhysida, notórios por usarem um tipo de vírus chamado ransomware que bloqueia e criptografa os arquivos das vítimas. Ao comprometer o PAMI, os criminosos exigiram um pagamento de US$ 650.000 em Bitcoin. O governo argentino optou por não pagar, levando os criminosos a liberar na dark web uma vasta quantidade de dados, aproximadamente 831 GB.
Dentre os dados divulgados, havia informações médicas dos beneficiários, bem como detalhes operacionais do PAMI. Este incidente causou um transtorno significativo na operação do órgão. Funcionários enfrentaram dificuldades com seus computadores, resultando em atrasos na distribuição de medicamentos e agendamentos. Além disso, foram registradas quase 100 reclamações por dia por parte dos beneficiários.
Embora as autoridades inicialmente assegurassem que os dados estavam protegidos, o vazamento de informações provou o contrário. As informações reveladas abrangiam desde históricos médicos até processos internos do PAMI, como auditorias e faturamentos.